20 Mar 2019 03:36
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<p>Uma narrativa de experiências. A alguns dias de completar um ano da minha Defesa de Doutorado, terminei me inspirando a digitar um post mais pessoal. Resolvi comentar um pouco sobre isto como eu vejo a Pós-graduação. Apesar do tom pessoal, o que descrevo é um apanhado de experiências, não apenas minhas, mas de todos os demasiado pós-graduandos com quem convivi nesses anos. Aconselho a leitura àqueles que estão vivendo a experiência da pós, entretanto assim como àqueles indecisos, sobre o assunto escoltar ou não este caminho.</p>
<p>A pós-graduação a toda a hora foi o trajeto natural pra mim, que tinha como propósito de carreira virar professora universitária. Desta forma eu nunca cogitei SE faria ou não mestrado ou doutorado, as coisas foram simplesmente acontecendo. Imagino que essa história é comum para muita gente; gente que, como eu, não estrada outra alternativa.</p>
<p>A minha ideia de pós-graduação era na data bem distinto da que tenho hoje. Eu não tinha a tamanho dos desafios! Sabia que não era qualquer coisa fácil e nunca tive medo de trabalhar, todavia não enxergava o abismo entre o que estava por vir e o meu (des-)preparo. Na minha experiência (de quem optou na pós e não caiu no mercado de serviço recém-graduada), a pós exige muito de quem faz: muito pelo imaginário que temos dela e outro tal pelas coisas erradas na sua suporte. Antes eu pensava que essa condição se resumia à disciplina, insistência, vigor pessoal.</p>
<p>De imediato eu sei que por melhor aluna ou aluno que você seja, há muitos outros visite nosso site do seu serviço pela pós. Coisas como infraestrutura, financiamento, engajamento docente, networking, formalidades e burocracia às vezes valem mais do que a tua boa-vontade. Eu vi pessoas abdicarem da existência além do projeto, vi relacionamentos sólidos terminarem, vi muitas gastrites surgirem, insônias, até síndrome do pânico. Vi pessoas terem de trocar de orientador, vi brigas homéricas entre professores e estudantes, vi orientadores falecerem antes da defesa.</p>
<p>Vi muita gente sem bolsa tendo que trabalhar 40h por semana e encaixar o doutorado (quando?), vi gente com bolsa que achava que era pago para sentar na cantina e confira o post aqui não existia. Vi quem foi fazer o doutorado http://netcomida40.soup.io e não conseguiu se matricular por conta de burocracias estrangeiras. Vi e vivi diversas histórias!</p>
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<li>Criação educacional/ acadêmica - Academic/ Educational background</li>
<li>4 Mídias sociais</li>
<li>4 Poder da avaliação</li>
Você pode ver outras conteúdo disto visite nosso site .
<li>2 Organização do ensino essencial</li>
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<p>Após tudo isto, eu não saberia expressar se a pós é mais difícil que um trabalho no mercado, ou se as crises psicológicas todas que acompanhei não aconteceriam, caso a pessoa trabalhasse em uma corporação. Não desejo comparar desafios ou justificar mimimis. No artigo sobre o assunto saúde mental na pós, eu coloquei uma série de estatísticas que indicam um extenso número de pós-graduandos sofrendo com distúrbios psicológicos. Ou melhor, isso existe de fato, não é frescura e não poderá mais ser negligenciado.</p>
<p>Perceber isto e ver de perto isto acontecendo ao meu redor foi um ponto de inflexão, a perda da minha imagem inocente a respeito da pós, o fim de todo o romantismo em volta do serviço intelectual. Na minha opinião, ainda é tão árduo tratar dos impactos psicológicos da pós-graduação no Brasil na visão que a sociedade tem a respeito de ela.</p>
<p>As pessoas que não exercem pós-graduação, que não conhecem a prática da busca universitária, improvavelmente entendem isto como um trabalho ou enxergam o pós-graduando como enxergam o funcionário da empresa. http://sitepraseutratamento54.qowap.com/19458837/aluna-de-gradua-o-da-unb-aceita-no-doutorado-em-harvard . Na Alemanha, doutorandos são pesquisadores com contrato assinado; eles têm todos os proveitos de um trabalhador não acadêmico, com certo a férias e seguro desemprego.</p>
<p>Se recebem bolsa, firmam um contrato de serviço com o Obtenha Mais , no qual fica especificado que o pagamento é feito por uma entidade de fomento, mas as responsabilidades e os benefícios são aproximadamente os mesmos. Em geral, o método pra conseguir a bolsa é arrumado em conjunto com a universidade e não independentemente pelo candidato.</p>
<p>O salário não é grande, todavia os proveitos prometem que o pós-graduando seja visto como um funcionário acumulando anos de trabalho. No Brasil, bolsista não tem carteira assinada. Mestrado, Doutorado, Pós-Doutorado, ou Moradia Médica, a título de exemplo, não contam como anos trabalhados! Deste modo a principal estratégia de sobrevivência é, pela minha posição, aceitar a pós-graduação como um trabalho e vender essa imagem!</p>